sexta-feira, 5 de abril de 2013

Cabeça nas nuvens, pés no chão : In Cloud!

Desde que cheguei de férias e lá se vão quase cinquenta dias,  estou mais out of here do que in… aguardando com certa ansiedade o momento de quietar um pouco, de poder processar os acontecimentos, curtir e principalmente me permitir “sentir” mais!

Tenho me sentido mais  in cloud  do que on land.  Os poucos momentos que tenho ficado  on land” estão corridos. Apesar dos momentos acelerados de correria externa, ainda estou conseguindo me manter no prumo, tentando manter a serenidade e sendo bem suave. Disseram que estou bem pragmática, disseram que voltei diferente, pode ser! Mas, ainda me sinto e  estou… literalmente, nas nuvens! Estar in cloud  não é de todo ruim, são os momentos em que posso acessar meus arquivos mais preciosos de qualquer lugar onde esteja, a qualquer hora, sem necessidade de instalar nenhum programa, já que todos os dados, todas as informações estão devidamente armazenados em seus compartimentos.  O acesso é remoto e tão possível quanto acessar arquivos armazenados em “cloud computing”! Enquanto passeio sobre nuvens mil coisas passam pela cabeça. Uma voz gostosa fixada nos arquivos da memória auditiva, acabada de ouvir minutos antes do embarque… ficam soando e ressoando como música nos meus ouvidos.
Basta fechar os olhos, acionar os arquivos de memória lá das nuvens , aproveitar o momento e deixar o pensamento viajar e permitir ao coração todos os sentires… e o coração não se faz de rogado, sente!
E de repente, sexta-feira chegou, a semana passou… e rápido! A dinâmica da vida é inexorável. As vezes acontece tudo de uma vez, outras vezes, a vida dá uma trégua e pára tudo! Parece que é assim que estamos, parados, apesar de o tempo correr, de a vida passar, de tudo acontecer, ao tempo em que nada acontece e apenas sinto… sinto saudades! E queria dizer, vou te ver posso?
E, contraditoriamente, tudo passa num piscar de olhos e quando vejo… o mundo girou e estou novamente “in cloud” . Fecho os olhos, o pensamento voa novamente, quer amenizar as saudades e penso que podia ter aproveitado o momento, invertido o trajeto, virado o avião, saciado a vontade desse coração, podia. Posso te ver? E, então, te vejo “in cloud” , te vejo nas nuvens…. Quem sabe hora dessas, quem sabe?
Foto de Eliel Mendes

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