segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Caixa Mágica!

Sumida??? Estou sim… tão ocupada em desfrutar dos momentos que a vida está me oferecendo, que nem dá para parar pra escrever…Escrevendo outras coisas, outros projetos de vida, contribuindo para dar formas a sonhos!
Fazendo ajustes, descobrindo e sentindo coisas… resumidamente, aproveitando de um raro momento que DEUS está me proporcionando para colocar um pouco de VIDA NA MINHA FELICIDADE.  Apenas me permitindo superar meus medos e provando que sim, sou boa o bastante para…
Onde estive, onde estou?? Nem na caixa do vázio, nem no jardim secreto… apenas na CAIXA MÁGICA, aquela que “ Eu carrego comigo e onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que eu aprendi com a vida, tudo que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva. Guardo as memórias que me trazem riso, as pessoas que tocaram a minha alma e que, de alguma forma me mudaram para melhor. Guardo também a infância toda tingida de giz.  Tinha jeito de arco-íris a minha.”Caio F. Abreu.

E carrego ainda, uma carga de saudades, de vontade de receber afagos… e de mergulhar e me perder em certos olhos verdes com poeira de ouro no fundo, que me encantam dia após dia!
Aposto na vida e na felicidade.  Só o que me faz sorrir tem o direito de permanecer."
E tem gosto de arco iris essa minha vida, cheia de momentos tão impares, tão inusitados....... tão mágicos... Que certamente ficarão guardados nessa nova caixa.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Meus tons!


A  partir da esquerda: Eu, Raquel, Silvia, Sirlene, Isabel e Suely.
Clicadas por Eliel Mendes

Estávamos sentadas as seis no restaurante de um hotel em São Paulo, esperando pacientemente uma pizza que pedimos em um disk pizza qualquer de sampa, já que no último dia da SPFW, resolvemos assistir todos os desfiles e perdemos o horário dos restaurantes próximos. E o restaurante do hotel também já encerrara seus serviços.
Enquanto esperávamos conversamos, folheávamos displicentemente, cada uma, seu último número da L`OFFCIEL Brasil – especial desfiles -  e  tecíamos comentários sobre isto ou aquilo, a cada foto, a cada modelo, cada acessório, cosméticos, bolsas, sapatos e outros luxos apresentados na revista.
O assunto paralelo versava sobre tudo, até que chegamos inevitavelmente aos “tons de cinza”. Quem leu, quem não leu? Vai ler, não vai? O que pensa quem leu…? E quem não leu teme o que? Os comentários foram os mais diversos. Duas de nós tinham lido, eu e mais uma, tres disseram que não leriam e uma que pretendia ler e discutir no seu grupo de leitura.
O livro causou “frisson” no universo feminino no mundo todo e esse foi um dos motivos que me levou a lê-lo, li os dois primeiros volumes da trilogia e posso manifestar minha opinião, um pouco diferente do que ouvi por ai! Minha colega que leu, concordou comigo! Trata-se de um livro que relata uma história muito bem contada, com precisão de detalhes em todos os sentidos inclusive nos eróticos (que mexe com o imaginário de quem lê), problemas psicológicos, comportamentais, sociais, emocionais dentre outros vividos por um casal de jovens que se encontra em uma situação inusitada. Um livro que, apesar de todas essas nuances eróticas dos cinquenta tons de cinza mostra que o amor pode promover transformações na vida das pessoas em todos os níveis, basta querer, basta ter vontade, basta permitir. E…quanto à fantasia, cada um interpreta como quer…! Enquanto isso, vou ler os tons da liberdade!
Ou pelo menos, tento com todas as forças do meu ser, hoje, me concentrar nos “Cinquenta tons de liberdade”, coisa que eu leria sem sombra de dúvidas em uma ou duas sentadas como costumo dizer, mas os tons da liberdade não conseguem sobrepor os “meus tons”. Estou totalmente envolvida em outro projeto de vida… em outro tom de liberdade!
Já fui, há muito, abduzida por tons verdes esmeralda com poeira de ouro no fundo, esmeraldas salpicadas de rubis…. tons de um par de olhos que apareceram na minha vida e me tomaram sem reservas. E são esses os tons que não me permitem concentrar nos outros tons.
O desejo premente e doido de ver os meus tons de verde me tiram totalmente a concentração de qualquer outro tom. Só consigo ouvir um coro de vozes (as nossas), dizendo coisas em uníssono, fala você, não… fala você.. e falamos todo mundo de uma vez!... Pensamos juntos e conseguimos dar formas a sonhos que poderão se transformar em realidade. Juntos achamos caminhos, colocamos no caminho...
Enquanto isso, minha cabeça se investe de todos os tons … responde mentalmente, sim…"colocar no caminho"… acho que é isso que DEUS quer mostrar… estamos no caminho, um do outro… ! Os diversos tons… tons de verde esmeralda com uma leve poeira de ouro no fundo, salpicados de rubis… tons do coração. Tons do amor, da fantasia… Meus milhares de tons!

domingo, 4 de novembro de 2012

Jardim Secreto

Tenho dentro de mim vários lugares aos quais recorro em várias circunstâncias da vida… dependendo do momento. Um deles, que já lhes apresentei é a “caixa do vázio”. A “caixa do vázio”, como o próprio nome sugere é um lugar que criei para me esvaziar, quando tudo parece muito tumultuado, quando estou sufocada, sem espaço. É o lugar de silenciar a alma e é para lá que vou quando estou ensimesmada, quando preciso ficar quietinha, comigo mesma, não querendo pensar em nada, ouvir nada, apenas ficar recolhida e pronto! Estar na caixa do vázio significa ficar períodos de tempo que podem ser longos ou curtos fazendo várias coisas que não siginificam nada, mas que podem levar à origem de tudo!
Ah!!! Mas tem outro lugar para aonde gosto de ir, que  ainda não contei. Aquele que chamo de “jardim secreto”… lugar ignorado por muitos… ou por todos, lugar só meu, impenetrável, inacessivel e desconhecido sobre o qual repousam os meus pensares e se acomodam meus sonhos mais intimos. Lugar de acalentar a alma e deixar o pensamento voar sem fronteiras e buscar os recônditos mais profundos dos meus anseios. É para lá que vou quando quero, mesmo em meio ao movimento, deixar que os pensares fluam sem amarras, sem reservas.
Posso acessar o “jardim secreto” de qualquer lugar que estiver, em meio a uma reunião chata, no saguão de um aeroporto ou ainda sentada em uma poltrona do ônibus ou do avião sem que ninguém sequer imagine o que se passa por ali, tão “secreto é esse jardim. Além de secreto ele é bonito, todos os meus mais belos sonhos passeiam entre as flores, a relva cheirosa e perfumada que cultivo nele com todo cuidado. Lá tem uma placa com um aviso aos raros traseuntes que conseguem permissão para passear por  ele.
“Esse é o jardim onde semeei os meus sonhos, pise suavemente, pise nele com muito cuidado, pois, do contrário poderá esmagá-los”. Milhares de sonhos e delírios mirabolantes estão semeados nesse jardim e podem fluir aos borbotões sem censura. No jardim secreto, tudo é permitido, tudo é possível, tudo pode acontecer: delírios compartilhados, sonhos lúdicos, projetos de vida.
Sim, muitos desses sonhos, desses delírios se transformam em projetos de vida. Outros ficam adormecidos no jardim secreto para voltarem em algum momento… às vezes, como agora, voltaram alguns deles com força total.
Neste exato momento, estou me permitindo curtir um pouco do meu “jardim secreto”, com todos os sonhos e delírios… antes de voltar ao pragmatismo da vida real.