“Preciso
despir-me do que aprendi,
Esquecer do modo de lembrar que me ensinaram
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos
Desencaixotar minhas emoções mais profundas;
Desembrulhar-me de ser eu!
Uma aprendizagem de desaprendizagem”.
Alberto Caiero)
Há tempos venho
pensando em despir me de mim mesma, ficar nua daquelas roupagens que não me fazem
falta.
Despir-me do
verniz dos saberes inúteis, vestir-me apenas da sabedoria, da humildade e da pura beleza da vida.
Despir-me do ser
racional que sou, ficar nua de tudo que me ensinaram e vestir-me da intuição
que me acompanha,
Despir-me da
desconfiança e me deixar tomar pela coragem, fé, confiança, tal qual os lírios
do campo…. “ eles não
tecem nem fiam e nem mesmo Salomão, com toda a sua glória, se vestiu como
qualquer um deles.” (Mateus,
6).
Desnudar-me toda, para que as emoções que percorrem minhas
veias e esquentam o sangue fluam, uma vez que coração e alma delas estão já tomados há muito tempo!
Desnudo-me de
julgamentos, despi-me de ressentimentos, tal qual vim ao mundo, de alma pura,
estou nua!
Desnudei-me ao
AMOR, por AMOR, pelo AMOR, para o AMOR.
Porque metade de mim é o que sinto e a outra metade também… Porque metade de mim é AMOR e a outra metade PAIXÃO!
E assim, toda nudez será perdoada!!!
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