sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Meus tons!


A  partir da esquerda: Eu, Raquel, Silvia, Sirlene, Isabel e Suely.
Clicadas por Eliel Mendes

Estávamos sentadas as seis no restaurante de um hotel em São Paulo, esperando pacientemente uma pizza que pedimos em um disk pizza qualquer de sampa, já que no último dia da SPFW, resolvemos assistir todos os desfiles e perdemos o horário dos restaurantes próximos. E o restaurante do hotel também já encerrara seus serviços.
Enquanto esperávamos conversamos, folheávamos displicentemente, cada uma, seu último número da L`OFFCIEL Brasil – especial desfiles -  e  tecíamos comentários sobre isto ou aquilo, a cada foto, a cada modelo, cada acessório, cosméticos, bolsas, sapatos e outros luxos apresentados na revista.
O assunto paralelo versava sobre tudo, até que chegamos inevitavelmente aos “tons de cinza”. Quem leu, quem não leu? Vai ler, não vai? O que pensa quem leu…? E quem não leu teme o que? Os comentários foram os mais diversos. Duas de nós tinham lido, eu e mais uma, tres disseram que não leriam e uma que pretendia ler e discutir no seu grupo de leitura.
O livro causou “frisson” no universo feminino no mundo todo e esse foi um dos motivos que me levou a lê-lo, li os dois primeiros volumes da trilogia e posso manifestar minha opinião, um pouco diferente do que ouvi por ai! Minha colega que leu, concordou comigo! Trata-se de um livro que relata uma história muito bem contada, com precisão de detalhes em todos os sentidos inclusive nos eróticos (que mexe com o imaginário de quem lê), problemas psicológicos, comportamentais, sociais, emocionais dentre outros vividos por um casal de jovens que se encontra em uma situação inusitada. Um livro que, apesar de todas essas nuances eróticas dos cinquenta tons de cinza mostra que o amor pode promover transformações na vida das pessoas em todos os níveis, basta querer, basta ter vontade, basta permitir. E…quanto à fantasia, cada um interpreta como quer…! Enquanto isso, vou ler os tons da liberdade!
Ou pelo menos, tento com todas as forças do meu ser, hoje, me concentrar nos “Cinquenta tons de liberdade”, coisa que eu leria sem sombra de dúvidas em uma ou duas sentadas como costumo dizer, mas os tons da liberdade não conseguem sobrepor os “meus tons”. Estou totalmente envolvida em outro projeto de vida… em outro tom de liberdade!
Já fui, há muito, abduzida por tons verdes esmeralda com poeira de ouro no fundo, esmeraldas salpicadas de rubis…. tons de um par de olhos que apareceram na minha vida e me tomaram sem reservas. E são esses os tons que não me permitem concentrar nos outros tons.
O desejo premente e doido de ver os meus tons de verde me tiram totalmente a concentração de qualquer outro tom. Só consigo ouvir um coro de vozes (as nossas), dizendo coisas em uníssono, fala você, não… fala você.. e falamos todo mundo de uma vez!... Pensamos juntos e conseguimos dar formas a sonhos que poderão se transformar em realidade. Juntos achamos caminhos, colocamos no caminho...
Enquanto isso, minha cabeça se investe de todos os tons … responde mentalmente, sim…"colocar no caminho"… acho que é isso que DEUS quer mostrar… estamos no caminho, um do outro… ! Os diversos tons… tons de verde esmeralda com uma leve poeira de ouro no fundo, salpicados de rubis… tons do coração. Tons do amor, da fantasia… Meus milhares de tons!

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