sexta-feira, 13 de abril de 2012

Diário de uma vida - Outono de 1976

Logo em seguida, em um abril de 1976, não ficou registrado no diário encapado com papel de embrulho cheio de lindas rosas o que aconteceu, pode-se no entanto perceber que alguns sonhos ruiram... pois se apresentavam assim, no diário daquela vida os sentires da menina! Tentando achar o caminho, sem imaginar seu longo caminhar!
E se assim ... o que a levou a fazer o que fez????

Caminho... e sinto-me incapaz de sorrir ou falar ao mundo, de sentir e viver esta vida tão cheia de beleza.
Sigo caminhando e a cada passo que dou sinto mais e mais a tristeza invadir a minha alma.
As folhas caem sobre meus pés, as árvores se tornam nuas e eu me sinto como uma árvore sem as folhas que a ajudam a viver!
Eu sem você, sinto que jamais viverei de verdade, pois, de que me adianta viver com o coração povoado de tristeza?
Viver sofrendo por não poder olhar nos teus olhos e transmitir todo amor que sinto?
À minha volta o silêncio.
Pensei em você, mas sei que você é um sonho e preciso acordar, preciso olhar a realidade que meu coração não quer, mas precisa aceitar!
A realidade é fria e sombria, como as trevas das noites frias. A realidade de você não me amar.
Vivo a pensar em você, como se estivesse diante dos meus olhos, como se você me amasse pelo menos metade do que te amo.
Rogo a DEUS que guie os seus passos e te proteja nas suas horas difíceis!
Cássia 1976.


Bem simplório, simples assim... mas os sentires são profundos... e, qualquer semelhança com os de hoje... não é mera coincidência!

Nenhum comentário:

Postar um comentário