quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Casa Minha"...


Casa minha...

A semana foi bem intensa, uma série de aprendizados alguns tão profundos que me levaram à reflexões sobre a vida... a minha vida, sobre nossos conceitos arraigados de certo e errado, sobre valores e outras tantas coisas.
E me pus a refletir! Reflexão na acepção da palavras vem do latim fletere =  dobrar, acrescentado do prefixo re= dobrar sobre si mesmo!
Compreendendo o significado, entendi a profundidade da coisa, isso implica em redobrar o senso da humildade para tal aprendizado. Humildade para aprender a conviver com a diversidade do individualismo e também com as pessoas que não escolhemos. E ainda, daquilo que podemos escolher e do que não podemos... da qualidade dos nossos vínculos e outras  tantas coisas tão complexas.
Ah! Já que estamos falando de palavras e origens, lembro que complexo também é uma palavra de origem latina – complectere - que quer dizer “tecido em conjunto” então, pode-se dizer que complexo é igual a “realidade entrelaçada”.
Se complectere é complexo, se é tecido em conjunto ou realidade entrelaçada... e, se entrelaçado está relacionado a laços, então, é deles que estamos falando deles, dos laços.
Laços de carinho, de suavidade, de amor, que entrelaçam almas, como presentes, dádivas de DEUS podemos aceitar sem questionar os “certos ou errados”, uma vez que são vínculos preciosos. E tudo o que precioso é frágil. 
Assim, preciosidade é conseguirmos ver nossas fragilidades como forma de construir vínculos verdadeiros, preciosidade pe conesguirmos olhar generosamente nossas limitações e fragilidades e ainda assim  nos permitirmos estabelecer vínculos verdadeiros.
As voltas com tantos pensamentos – E aqui faço uma pausa, suspiro fundo e lembro da observação... mas pensa hein !!! ( como diz ele) – sim penso muito... " Eu penso tanto e me canso tanto com meu pensamento que às vezes penso em não pensar jamais, mas isso requer ser bem pensado, pois se penso demais acabo despensando tudo o que pensava antes e se não penso, fico pensando nisso o tempo todo".

Vi essa frase em algum lugar, algum dia. Não anotei o autor,  mas me identifiquei de cara.
Penso, brinco, respiro, suspiro e, chega uma hora que  fora de casa a gente já nem pensa mais, não absorve mais nada e o pensamento voa... qual passarinho, livre e solto... vai para onde quer! Sabe que o inverno está chegando mas ainda assim, quer ir para aonde o frio é mais forte! Quem sabe para se aquecer no aconchego de braços e abraços cheios de laços como "realidade entrelaçada" que se conhece tão bem? Tal qual as memórias profundas trazem cravadas no corpo e na alma.
Daí... brinco de novo...!Me lembro de uma das últimas cenas do filme ET – O Extraterrestre, que me marcou para toda a vida, tal emoção aquela criaturinha estranha conseguiu imprimir na voz de ET quando apontou com o dedo indicador que acendia uma luz vermelha, azul ou dourada, sei lá.. uma luz.. para o planeta de onde veio e disse:
-- Casa minha....
Comigo é assim, toda vez que estou com vontade de voltar para os meus aconchegos penso nisso. Aponto o dedo para uma certa direção e digo: "Casa minha".
Afinal, existe coisa mais gostosa que a casa da gente? Ou do que o lugar para aonde a gente gostaria de voltar...ou de ir...???? Não existe.... o ET estava certo...
Quero “casa minha”.

Ainda que ela seja a minha casa simplesinha, quero dormir na minha cama, pensar no meu espaço, quero meu aconchego... quero casa minha... voltar para casa, é tudo de bom!
E as memórias... daquela casa minha, estas, estão cravadas no coração...que continua em reflexão! Mas pensa hein!!!
E.... como tudo é presente... pensei nesta música

https://www.youtube.com/watch?v=loTAIt8MDgk


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